O Presidente da Lituânia escreveu na madrugada desta sexta-feira no Twitter que os líderes europeus aceitaram a integração da Ucrânia na União Europeia, depois de cinco horas de conversações em Versalhes, França.
“Noite histórica em Versalhes. Depois de cinco horas de discussão acesa, os líderes da União Europeia aceitaram a integração da Ucrânia na UE. O processo [de adesão] já começou. Cabe agora aos ucranianos a sua rápida conclusão. A Ucrânia é uma nação heroica que merece saber que é bem-vinda à UE”, escreveu Gitanas Nausėda.
A historic night at Versailles. After five hours of heated discussions EU leaders said yes to Ukrainian eurointegration. The process started. Now it is up to us and Ukrainians to accomplish it fast. Heroic Ukrainian nation deserves to know that they are welcome in EU.
— Gitanas Nausėda (@GitanasNauseda) March 11, 2022
Também o Conselho Europeu informou, em comunicado, que “reconhece as aspirações europeias” da Ucrânia e que irá, “sem atraso”, fortalecer os nossos laços e aprofundar a nossa parceria para apoiar a Ucrânia no seu caminho europeu”.
O Conselho Europeu garantiu ainda que “não vai deixar o povo ucraniano sozinho” e acrescentou que os Estados-membros vão continuar a prestar apoio político, financeiro, material e humanitário durante a guerra.
“… without delay, we will further strengthen our bonds and deepen our partnership to support Ukraine in pursuing its European path”. #Ukraine️ #WeStandWithUkraine #EUCO https://t.co/tNsriqVPtK
— Charles Michel (@eucopresident) March 11, 2022
Os chefes de Estado e de Governo da UE iniciaram na quinta-feira, em Versalhes, França, uma cimeira de dois dias originalmente consagrada à economia, mas que se focará agora na defesa e energia, por força da ofensiva russa na Ucrânia.
A 28 de fevereiro, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinou o pedido formal para a entrada do país na União Europeia (UE). “É um momento histórico”.
Na altura, a Comissão Europeia abriu a porta à entrada da Ucrânia na UE, mas lembrou que o processo é longo, apesar do pedido de Kiev de um procedimento especial para integrar o país “sem demora”.