O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, sublinhou esta quarta-feira a importância de reforçar as sanções à Rússia e agradeceu, numa conversa com o homologo português, António Costa, o apoio de Portugal à futura integração da Ucrânia na União Europeia (UE).
Numa mensagem no Twitter, Denys Shmygal comunicou que teve “uma conversa telefónica com o primeiro-ministro português, em que discutiram a “assistência militar e financeira” à Ucrânia. Sublinhou ainda a importância de “reforçar as sanções para travar a Rússia” e “agradeceu o apoio à integração [da Ucrânia] na União Europeia”.
“Agradeço a ajuda dada aos ucranianos afetados pela guerra”, escreveu o primeiro-ministro ucraniano na sua mensagem.
Had a phone conversation with 🇵🇹 PM @antoniocostapm. Discussed military & financial assistance to 🇺🇦. Stressed the importance of strengthening sanctions to stop russia. Thanked for support of 🇺🇦 integration to the #EU. Appreciate the help to Ukrainians affected by the war! pic.twitter.com/iJ7n0bjCrM
— Denys Shmyhal (@Denys_Shmyhal) May 4, 2022
António Costa, em declarações aos jornalistas em São Bento, depois do encontro que teve com o homologo ucraniano, por videoconferência, revelou que foi acertada a data para a sua visita a Kiev e também que já há uma data para o regresso do embaixador de Portugal à capital ucraniana, que será “comunicada no momento próprio”.
“A data da minha visita a Kiev ficou acertada e será divulgada no momento que for considerado oportuno. Incluirá não só reuniões com o primeiro-ministro Denis Shmygal, como também com o Presidente Volodymyr Zelensky”, disse o primeiro-ministro português.
Durante a sua futura permanência em Kiev, destacou a importância da assinatura de um “acordo concreto para um apoio financeiro significativo no quadro das solicitações que o Governo ucraniano dirigiu para auxílio via Fundo Monetário Internacional (FMI)”.
“Tive a oportunidade de informar a resposta que Portugal dará já esta quinta-feira na conferência de doadores. Sinalizei aquela que será a nossa contribuição no âmbito do FMI para o apoio à Ucrânia”, acrescentou António Costa.
Em relação ao processo de adesão da Ucrânia à União Europeia, o primeiro-ministro reiterou que, independentemente desse processo, que é sempre longo e demorado, “a UE não pode perder tempo relativamente àquilo que é urgente: responder à situação de emergência que se está a viver”.
Com LUSA
SAIBA MAIS
- Costa admite que carga fiscal é apenas “uma das componentes” que afeta preço dos combustíveis
- Rússia ameaça destruir veículos da NATO com armas para forças ucranianas
- Ministra da Defesa admite envio de mais armas para a Ucrânia
- Polémica em Setúbal: sistema de segurança está ativo e Governo “não deixará de agir”