Guerra Rússia-Ucrânia

O agradecimento do primeiro-ministro ucraniano a Portugal

António Costa falou com o homólogo ucraniano numa conversa por videoconferência.

O agradecimento do primeiro-ministro ucraniano a Portugal

O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, sublinhou esta quarta-feira a importância de reforçar as sanções à Rússia e agradeceu, numa conversa com o homologo português, António Costa, o apoio de Portugal à futura integração da Ucrânia na União Europeia (UE).

Numa mensagem no Twitter, Denys Shmygal comunicou que teve “uma conversa telefónica com o primeiro-ministro português, em que discutiram a “assistência militar e financeira” à Ucrânia. Sublinhou ainda a importância de “reforçar as sanções para travar a Rússia” e “agradeceu o apoio à integração [da Ucrânia] na União Europeia”.

“Agradeço a ajuda dada aos ucranianos afetados pela guerra”, escreveu o primeiro-ministro ucraniano na sua mensagem.

António Costa, em declarações aos jornalistas em São Bento, depois do encontro que teve com o homologo ucraniano, por videoconferência, revelou que foi acertada a data para a sua visita a Kiev e também que já há uma data para o regresso do embaixador de Portugal à capital ucraniana, que será “comunicada no momento próprio”.

“A data da minha visita a Kiev ficou acertada e será divulgada no momento que for considerado oportuno. Incluirá não só reuniões com o primeiro-ministro Denis Shmygal, como também com o Presidente Volodymyr Zelensky”, disse o primeiro-ministro português.

Durante a sua futura permanência em Kiev, destacou a importância da assinatura de um “acordo concreto para um apoio financeiro significativo no quadro das solicitações que o Governo ucraniano dirigiu para auxílio via Fundo Monetário Internacional (FMI)”.

“Tive a oportunidade de informar a resposta que Portugal dará já esta quinta-feira na conferência de doadores. Sinalizei aquela que será a nossa contribuição no âmbito do FMI para o apoio à Ucrânia”, acrescentou António Costa.

Em relação ao processo de adesão da Ucrânia à União Europeia, o primeiro-ministro reiterou que, independentemente desse processo, que é sempre longo e demorado, “a UE não pode perder tempo relativamente àquilo que é urgente: responder à situação de emergência que se está a viver”.

Com LUSA

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