Guerra Rússia-Ucrânia

“O meu marido não aguentou até chegar a ajuda”: milhares de pessoas continuam retidas em Mariupol

Cidade costeira da Ucrânia é estratégia nos planos do Kremlin.

“O meu marido não aguentou até chegar a ajuda”: milhares de pessoas continuam retidas em Mariupol

A situação na cidade portuária de Mariupol é catastrófica, com pessoas a morrer por terem perdido o acesso a comida e medicamentos. 

Com o cerco militar à cidade alvo de constantes bombardeamentos, milhares de habitantes continuam escondidos em caves ou nas próprias casas e enfrentam agora filas infindáveis para aceder à ajuda humanitária.  

“O meu marido não aguentou até chegar a ajuda humanitária. Ele tinha diabetes. A má alimentação dos últimos dias fez com que entrasse em coma e morreu. Se ele tivesse aguentado até chegar a ajudar humanitária, estaria vivo agora”, disse Alexandra, uma das muitas ucranianas e ucranianos que continuam em Mariupol. 

A resolução aprovada na Assembleia-Geral da ONU exige o acesso irrestrito das populações à ajuda humanitária, mas no terreno a realidade viola as mais elementares regras civilizacionais. 

A cidade costeira no mar de Azov é estratégica nos planos do Kremlin para dominar pelo menos o sul da Ucrânia e bloquear o acesso marítimo. 

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