O avião que transportou o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aterrou esta sexta-feira em Rzeszow, na Polónia, a 80 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, pouco depois das 14:00 locais (menos uma hora em Lisboa).
Durante as primeiras horas da visita de dois dias à Polónia, Joe Biden deverá ter reuniões sobre a situação humanitária na Ucrânia e encontrar-se com soldados norte-americanos estacionados em Rzeszow, com quem almoçou e partilhou pizza.
Joe Biden agradeceu à 82ª divisão Militar Aérea: “Obrigado pelo que estão a fazer”. Num discurso emocionado, recordou o avô e o filho Em um discurso emocionado, ele também mencionou seu avô e filho Beau Biden, que combateu no Iraque.
“Assim como vocês, ele também não precisava de ir. A questão é que existem centenas de milhares de pessoas como o meu filho, como todos vocês. Então obrigada, obrigada, obrigada.”
O Presidente norte-americano afirmou ainda que “estamos no meio de uma luta entre a democracia e uma oligarquia”.
Joe Biden deslocar-se-á também a Varsóvia para conversações com os dirigentes polacos e uma visita a um centro de acolhimento de refugiados ucranianos que fugiram da invasão russa.
O Presidente norte-americano deverá concluir no sábado esta vista, que ocorre um mês após o Presidente russo, Vladimir Putin, ter desencadeado a guerra contra a Ucrânia.
A visita à Polónia, país aliado na NATO e também o primeiro refúgio para milhões de ucranianos que fogem dos combates, acontece no âmbito de uma intensa jornada de atividade diplomática em Bruxelas, no fim da qual Joe Biden considerou que a aliança militar “nunca esteve tão unida”.
O conselheiro para a segurança nacional, Jake Sullivan, anunciou que os Estados Unidos têm no total cerca de 10.500 militares estacionados na Polónia e sublinhou a promessa do Presidente norte-americano de “defender cada centímetro do território da NATO”.
Com Lusa