O Ministério da Defesa ucraniano avança, no sexto dia desde a invasão russa, as perdas do lado inimigo, quer humanas, quer materiais. Mais de 5.700 militares perderam a vida a lutarem do lado de Putin.
Com a presença russa em várias cidades ucranianas, inclusive na capital, os ucranianos têm mostrado resistência e têm dado luta. Prova disso, têm sido os números de perdas russas.
Sabe-se que Moscovo assistiu à destruição de 29 aviões militares, assim como 29 helicópteros, perto de 200 tanques, cerca de 850 tanques blindados e 305 carros.
Moscovo ainda não confirmou estes números ou quaisquer perdas russas.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e quase 500 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
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