A SIC entrevistou, esta quarta-feira, três ucranianos que continuam no país. Garantem estar prontos a resistir.
Nunca foi motorista, mas por estes dias é essa a ocupação de Taras Bobrovskyi que leva no carro quem precisa de ajuda para atravessar a fronteira. Já para este ucraniano o objetivo é regressar a Kiev logo que seja possível.
Na paragem para abastecer o carro Taras confessa à SIC que vai juntar-se ao exército assim que puder.
Com milhares de pessoas a deixarem o país apesar do risco dos bombardeamentos, muitos outros insistem em ficar.
A SIC falou também com Oleksandra, de 33 anos, que explica porque recusou ir para um dos muitos abrigos de Kiev e optou por continuar em casa.
Há quase uma semana que o medo passou a fazer parte do dia-a-dia dos ucranianos. A esperança parece, ainda assim, não ter desaparecido.
E o povo, garante uma deputada ucraniana, está agora mais unido do que nunca.
Solomiia Bobrovska pede, no entanto, sanções mais pesadas como a exclusão do sistema SWIFT de todos os bancos russos e não de apenas alguns.
Especial Conflito Rússia-Ucrânia
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