O Papa condenou hoje “novas atrocidades, como o massacre de Bucha”, enquanto segurava uma bandeira ucraniana que lhe foi levada da cidade perto de Kiev.
Numa audiência no Vaticano, na presença de um grupo de crianças refugiadas que ontem chegou a Itália, Francisco segurou uma bandeira azul e amarela que toda a igreja aplaudiu. O símbolo da nação ucraniana foi-lhe enviado de Bucha, onde estão a ser investigados crimes de guerra.
O Papa Francisco criticou várias vezes a invasão da Ucrânia pela Rússia e condenou implicitamente Vladimir Putin, embora nunca o tenha mencionado pelo nome.
“As recentes notícias da guerra na Ucrânia (…) testemunham novas atrocidades, como o massacre de Bucha, uma crueldade cada vez mais horrível, cometida também contra civis, mulheres e crianças”, disse o Papa ao final da audiência geral.
Francisco disse na semana passada que estava a considerar uma viagem a Kiev.
ESPECIAL CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA
ACOMPANHE AQUI OS ÚLTIMOS DESENVOLVIMENTOS DA GUERRA NA UCRÂNIA
Saiba mais:
- Guerra na Ucrânia: “Parece-me cada vez mais um genocídio planeado a partir do topo”
- Já morreram pelo menos 167 crianças na guerra da Ucrânia
- Ucrânia: mais de 4.600 alegados crimes de guerra investigados
- Guerra na Ucrânia: ataques aéreos e explosões atingem regiões de Lviv, Dnipropetrovsk e Lugansk
- Guerra na Ucrânia: imagens do massacre de Bucha “são perturbadoras”, diz China
- SIC na Ucrânia: “Há muitos locais onde pouco haverá a fazer além de deitar abaixo e voltar a reconstruir”
- SIC na Ucrânia: sirenes a tocar marcaram o dia em Odessa
- Seis corpos carbonizados empilhados foram examinados em Bucha
- Estados Unidos e aliados vão proibir novos investimentos na Rússia
