O Papa Francisco voltou a apelar à criação de corredores humanitários em Mariupol. Falou de uma “cidade barbaramente destruída” e questionou se estará a ser feito tudo o que é possível para terminar o conflito.
Da janela sobre a Praça de S. Pedro, o Papa falou de olhos postos na Ucrânia. Focou-se em Mariupol para classificar como bárbaro o ataque das forças russas à cidade, que dura desde o início da guerra.
Francisco recordou o sofrimento dos mais velhos e das crianças e, em forma de perguntas, reforçou a crítica aos que não estão empenhados no fim do conflito.
O Papa lançou o apelo a travar a lógica da violência e da espiral do armamento. Pediu também para que se avance pelo caminho do diálogo e da paz.
CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA
Saiba mais:
- Abertos mais de nove mil processos por crimes de guerra na Ucrânia
- Marcelo: “Quando acolhemos refugiados há uma preocupação óbvia de não pôr em causa dados privados”
- Já começou a retirada de civis da fábrica de Azovstal, em Mariupol
- Avião russo detetado a violar espaço aéreo na Dinamarca
- Forças russas estão desmoralizadas: o relato das tropas ucranianas na linha da frente
- Rússia anuncia que 46 civis conseguiram sair da fábrica de Azovstal
- Governo alemão a favor de embargo europeu ao petróleo russo
- Rússia ataca aeroporto de Odessa para destruir armas americanas e europeias
- Duma propõe confiscar ativos empresariais a países “não amigos”
- SIC na Ucrânia: fábrica de nitrato de potássio atingida por mísseis russos em Mykolaiv