Guerra Rússia-Ucrânia

Pentágono diz que há militares ucranianos em formação nos EUA sobre uso de drones

Estados Unidos entregaram 100 drones a Kiev.

Pentágono diz que há militares ucranianos em formação nos EUA sobre uso de drones

Militares ucranianos, que se encontravam nos EUA ainda antes do início da invasão russa da Ucrânia, estão a receber formação sobre o uso dos drones de combate que os norte-americanos estão a fornecer a Kiev, revelou fonte do Pentágono.

“Um pequeno grupo de ucranianos já estava aqui nos Estados Unidos (…) e aproveitamos para treiná-los por alguns dias, especialmente em drones Switchblade, que o Exército ucraniano não conhece”, revelou fonte do Departamento de Defesa (Pentágono) dos Estados Unidos, que falou à agência France-Presse (AFP) sob a condição de anonimato.

A mesma fonte explicou que o grupo é inferior a 12 militares e que estes irão regressar à Ucrânia brevemente.

Este alto funcionário do Pentágono foi questionado sobre as declarações feitas no dia anterior pelo secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, durante uma audiência no Congresso, onde indicou que os Estados Unidos estavam a treinar militares ucranianos fora da Ucrânia sobre o uso de armas fornecidas por Washington.

O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas dos EUA, o general Mark Milley, acrescentou que “alguns são treinados” em solo norte-americano, embora sem fornecer mais detalhes.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tinha anunciado há duas semanas os norte-americanos iam enviar para a Ucrânia cem drones, material que já foi entregue, segundo revelou o porta-voz do Pentágono.​​​​​​​

Sobre o conflito na Ucrânia, a fonte do Pentágono referiu que todas as forças russas que estavam destacadas na região de Kiev deixaram a Ucrânia.

“Estimamos que eles se retiraram completamente de Kiev e Chernihiv”, sublinhou.

Os bombardeamentos russos intensificaram-se no sul e leste da Ucrânia, onde Moscovo anunciou que pretendia concentrar os seus esforços, adiantou ainda.

No entanto, o funcionário do Pentágono assegurou que ainda não é percetível um movimento de forças ou recursos por parte da Rússia no Donbass.

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