A guerra está a causar ansiedade aos alunos do Politécnico de Guarda, que são originários de países vizinhos da Ucrânia. O instituto já manifestou disponibilidade para receber alunos e professores ucranianos.
Os dois alunos da Roménia, chegaram à Guarda três dias antes da Rússia avançar sobre a Ucrânia. Vieram ao abrigo do programa Erasmus e vão passar três meses no curso de farmácia. Mas a razão e o coração estão no país de origem, que faz fronteira com a Ucrânia.
Perante os acontecimentos – que seguem à distância – os estudantes já ponderaram regressar antes do tempo. À ansiedade, junta-se a tranquilidade de perceber que a Roménia se transformou em almofada para os milhares de deslocados que fogem do conflito.
O Politécnico da Guarda tem, atualmente, 25 alunos dos países que fazem fronteira com a Ucrânia, mas quer receber mais.
CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA
Saiba mais:
- “Não agravem a situação”: a recomendação de Putin aos países vizinhos
- A guerra da informação: Rússia e Ucrânia também lutam pela opinião pública
- Cidade de Lviv serve de abrigo aos ucranianos que não querem sair do país
- Portugal recebeu 1158 pedidos de proteção temporária desde início da guerra na Ucrânia
- Guerra na Ucrânia: continuam os esforços diplomáticos para travar a Rússia
- Milhares continuam a fugir, mas nem todos têm alguém à espera no outro lado da fronteira
- Ucranianos que deixam o país com animais de estimação têm serviço especial à chegada a Siret