Guerra Rússia-Ucrânia

Português ensinou ucranianos a recuperar corpos e preservar provas

Especialista forense, que esteve na Ucrânia antes da guerra, fala de indícios de crimes no massacre em Bucha

Português ensinou ucranianos a recuperar corpos e preservar provas

As imagens desta reportagem são chocantes

A preservação de provas é essencial para uma eventual acusação de crimes de guerra ou genocídio. 

Foi isso que o português que preside ao comité científico do Tribunal Penal Internacional foi ensinar às autoridades ucranianas ainda antes da guerra na Ucrânia.  

À SIC, Duarte Nuno Vieira disse não ter dúvidas sobre a necessidade de uma investigação rigorosa ao que está a ser descoberto na Ucrânia.

Imagens em Bucha mostram que civis foram “atingidos deliberadamente”

As imagens em Bucha, cidade ucraniana onde foram descobertos dezenas de corpos após a retirada das tropas russas, “mostram que civis foram atingidos deliberadamente”, disse esta terça-feira uma porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos.

“Todos os sinais apontam para o facto de as vítimas terem sido deliberadamente atingidas e mortas diretamente. E esta evidência é muito perturbadora”, afirmou Elizabeth Throssell, durante uma conferência de imprensa da ONU em Genebra.

A responsável do Alto Comissariado sublinhou que o direito internacional humanitário proíbe o ataque deliberado a civis, fazendo-o equivaler a um crime de guerra.

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