Guerra Rússia-Ucrânia

Presidente da República defende investigação ao alegado uso de armas químicas na Ucrânia

Marcelo Rebelo de Sousa reforça que a NATO e a UE devem continuar a atuar dentro dos limites dos seus tratados.

Presidente da República defende investigação ao alegado uso de armas químicas na Ucrânia

O Presidente da República defende uma investigação ao eventual uso de armas químicas pelo exército russo em Mariupol, mas sublinha que a NATO deve manter a posição de dissuasão.

O Presidente da República defendeu esta terça-feira que a NATO e a União Europeia devem continuar a atuar dentro dos limites dos seus tratados, apesar da violação do direito internacional humanitário pela Rússia na guerra na Ucrânia.

“Deve isso [a violação do direito internacional humanitário] mudar a posição que é da União Europeia, como é da NATO, que é de respeitar os princípios dos tratados, na forma como tem atuado? A resposta é não”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, no Porto, numa conferência de imprensa após o encontro com o homólogo búlgaro.

O Presidente da República da Bulgária, Rumen Radev, que se encontra numa visita oficial a Portugal, respondeu que “o uso de armas químicas é uma violação completa de todos os tratados internacionais, matar civis durante a guerra é um crime de guerra”, mas advertiu que uma intervenção da NATO na guerra da Ucrânia teria consequências.

“Se a NATO terá de entrar, é uma questão muito delicada (…) a intervenção da NATO na Ucrânia esconde o grande risco de uma Terceira Guerra Mundial. A grande preocupação é que esta guerra possa passar para um conflito nuclear”, alertou.

Ambos os chefes de Estado concordaram ainda que a existência de crimes de guerra e violações do direito internacional na Ucrânia devem ser investigadas.

SAIBA MAIS

A PÁGINA CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA