A procuradora-geral da Ucrânia exigiu esta quinta-feira a pena de prisão perpétua para o soldado russo Vadim Shishimarin, de 21 anos, acusado da morte de um civil desarmado em Sumy, no final de fevereiro.
O julgamento do primeiro soldado russo formalmente acusado de crimes de guerra na Ucrânia foi retomado esta quinta-feira.
Durante a sessão, o soldado pediu perdão à viúva da vítima mortal.
“Reconheço que foi culpa minha… Peço que me perdoe”, disse a Kateryna Shelipova.
Na sessão de quarta-feira, o sargento declarou-se culpado da morte do civil.
De acordo com o Ministério Público ucraniano, Vadim Shishimarin terá disparado dentro do carro, uma rajada de metralhadora que acabou por atingir fatalmente a vítima de 62 anos, que se encontrava desarmada.
Segundo a Procuradoria-Geral ucraniana, outros 41 militares russos também serão julgados em breve.
Kiev assegura que serão recolhidas provas que vão permitir julgar a liderança russa por crimes de guerra no Tribunal Penal Internacional.
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