A proposta da Comissão Europeia que prevê um embargo progressivo ao petróleo russo está pronta, mas Ursula von der Leyen só a deverá apresentar esta quarta-feira.
A medida faz parte do sexto pacote de sanções, que terá ainda de ser aprovado por unanimidade pelos 27. No entanto, continua a ter a oposição da Hungria e da Eslováquia.
O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, avançou ainda, através da rede social Twitter, que a Comissão Europeia quer atingir mais bancos, atacar os responsáveis de espalhar desinformação sobre a guerra na Ucrânia e “atacar as importações de petróleo”.
Russia’s unprovoked war against Ukraine affects global security.
— Josep Borrell Fontelles (@JosepBorrellF) May 3, 2022
We are working on the 6th package of sanctions which aims to de-swift more banks, list disinformation actors and tackle oil imports.
These measures will be presented to the Council for approval.
Apesar do desacordo entre os membros da UE sobre novas sanções energéticas, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, prometeu “quebrar a máquina de guerra russa”, afastando os países do continente do fornecimento de gás natural da Rússia.
A UE está a procurar garantir suprimentos alternativos à energia russa, dando prioridade às importações globais de gás natural liquefeito de países como Argélia, Qatar e Estados Unidos.
Na semana passada, a Rússia cortou o gás natural à Bulgária e à Polónia, na sequência de uma exigência de garantia de pagamento em rublos.