Vladimir Putin multiplicou esta semana as intervenções públicas. O Presidente da Rússia visitou feridos de guerra, anunciou um aumento do salário mínimo e das pensões e criticou a saída das empresas estrangeiras do país.
No Fórum Económico da Eurásia, que junta países da ex-URSS, Vladimir Putin considerou que é impossível isolar economicamente a Rússia.
Já em reunião do Conselho de Estado, Putin considerou que a Rússia está bem economicamente apesar das sanções internacionais. O líder russo garantiu que o país tem a inflação controlada e uma baixa taxa de desemprego.
Sem referir a guerra na vizinha Ucrânia, anunciou o aumento do salário mínimo e das pensões e prometeu mais benefícios para os militares destacados no estrangeiro.
Nas intervenções públicas, a semana fica já marcada pela visita de Putin a um hospital de Moscovo onde estão internados feridos de guerra.
No resto do país, esta quinta-feira ficou marcada pelo adiamento para o dia 29 da decisão jurídica sobre o destino dos prisioneiros do regimento Azov. Capturados em Mariupol, são prisioneiros que o comité russo de investigação quer julgar como terroristas pela morte de civis e por crimes de guerra.
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