Guerra Rússia-Ucrânia

Reino Unido diz que forças russas enfrentam problemas operacionais na Ucrânia

O avanço da Rússia na Ucrânia está “bloqueado” pela falta de capacidade de manobra, facto que foi aproveitado pelas forças ucranianas. 

Reino Unido diz que forças russas enfrentam problemas operacionais na Ucrânia

O Ministério da Defesa britânico considerou hoje que as forças russas estão a enfrentar problemas para superar os “desafios” que um país como a Ucrânia apresenta, no sentido de realizar avanços no terreno. 

Numa nota divulgada através da rede social Twitter, o Ministério da Defesa do Reino Unido indica que o avanço da Rússia na Ucrânia está “bloqueado” pela falta de capacidade de manobra, facto que foi aproveitado pelas forças ucranianas. 

“As forças russas estão a ter problemas para superar os desafios que o tipo de terreno ucraniano representa”, acrescenta o ministério. “As forças russas continuam em grande parte na rede de estradas ucranianas e demonstraram reticências para manobrar fora das estradas”, refere a nota, adiantando que “a destruição de pontes, pelas forças ucranianas, desempenhou também um papel ‘chave’ para travar o avanço da Rússia”.  

Para o Ministério da Defesa britânico, “o fracasso da Rússia em ganhar o controlo do espaço aéreo limitou drasticamente a capacidade para empregar de forma efetiva as manobras áreas, limitando ainda mais as opções”.

“As táticas das forças armadas ucranianas exploraram, de forma eficaz a falta de capacidade de manobra da Rússia, frustrando o avanço russo e infligindo fortes perdas nas forças invasoras”, considera ainda.

21.º dia de guerra na Ucrânia: ponto de situação

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou pelo menos 691 civis e feriu mais de 1.140, incluindo algumas dezenas de crianças, além de provocar a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, três milhões das quais para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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