Duas refugiadas ucranianas que estariam a ser sujeitas a exploração laboral numa fábrica no centro do país foram resgatadas pela Amnistia Internacional, depois do caso ter chegado ao conhecimento da organização. A Amnistia suspeita que existam outras situações semelhantes na mesma empresa.
Dias depois de rebentar a guerra na Ucrânia, uma mulher, a filha e o neto bebé fugiram para a Polónia e aceitaram uma oferta para virem num autocarro para Portugal com a promessa de trabalho, casa e apoio.
Mas, segundo notícia avançada pelo jornal Público, o que encontraram esteva muito longe do que lhes foi proposto.
A operação da Amnistia Internacional foi realizada com o apoio do Serviço Jesuíta para os Refugiados. À SIC, André Jorge, diretor desta organização que já acolheu cerca de 400 pessoas vindas da Ucrânia, diz que não tem registo de situações idênticas que envolvam ucranianos.
A Amnistia Internacional reforça que a denúncia é fundamental. Segundo as duas mulheres, não são caso único.
A Amnistia remeteu a queixa à Polícia Judiciária, Ministério Publico, Autoridade para as Condições de Trabalho e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
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