Guerra Rússia-Ucrânia

Rússia não fecha a porta à entrada da Transnístria na guerra da Ucrânia

O autoproclamado Presidente da Transnístria acusa Kiev dos alegados ataques de que a região foi alvo.

Rússia não fecha a porta à entrada da Transnístria na guerra da Ucrânia

A Rússia não descarta a possibilidade de a região separatista da Transnístria ser arrastada para a guerra na Ucrânia, numa potencial escalada do conflito. A afirmação surge depois de terem sido registadas uma série de explosões na região pró-russa.

Duas antenas de rádio, construídas ainda no tempo soviético, terão sido derrubadas na sequência de explosões localizadas numa aldeia na Transnístria – a cerca de 12 quilómetros da fronteira ucraniana. A informação foi avançada pelos líderes da região separatista.

Já no dia anterior, tinha sido relatado um ataque a uma unidade militar perto de Tiraspol, a capital da reigão. Vadim Krasnoselsky, o autoproclamado presidente, culpou a Ucrânia destes alegados ataques.

Os desenvolvimentos deixaram a Moldávia em alerta. A Presidente do país, Maia Sandu, apelou à calma e prometeu reforçar a segurança do país, que teme que a guerra na Ucrânia se alastre dentro do seu território. O pensamento é partilhado por Kiev.

A Rússia diz estar atenta a estes desenvolvimentos. Andrey Rudenko, um dos ministros de Putin, afirma que não quer intervir militarmente no local, mas não pode garantir que a Transnístria não entre no conflito com a Ucrânia.

A região da Transnístria autoproclamou-se um estado independente da Moldávia no início dos anos 90, na altura da queda da União Soviética. A região tem uma fronteira de cerca de 400 quilómetros com a Ucrânia. A Rússia tem nesta região mais de 1.500 soldados.

CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA

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