A Rússia continua a reforçar os ataques para garantir o controlo total do Donbass, no leste da Ucrânia. O Presidente ucraniano admite que a situação na região é difícil, com perdas de 50 a 100 combatentes por dia. Mas do lado russo, o exército já terá sofrido tantas baixas como em 9 anos de guerra no Afeganistão.
Só no domingo, os bombardeamentos russos terão feito pelo menos cinco mortos na região de Donetsk.
Em Lugansk, as forças de Moscovo estarão já a controlar 95 por cento do território mas não a cidade de Severodonetsk, considerada prioridade para o Kremlim e, por isso, alvo dos ataques mais recentes.
O Presidente ucraniano assume a gravidade do cenário no Donbass.
Zelensky admite perdas. Mas do lado russo, o número de baixas em três meses de guerra já poderá ser idêntico ao número de vítimas da União Soviética nos 9 anos de guerra no Afeganistao. Cerca de 15 mil soldados, segundo o relatório do Ministério da Defesa britânico.
A conquista de Mariupol é uma das poucas vitórias russas está agora. No complexo de Azovstal, de onde saíram os últimos resistentes ucranianos, começaram as operações de desminagem.
Segundo Moscovo, cerca de dois mil combatentes ucranianos saíram dos túneis do complexo industrial com um destino ainda incerto.
O líder dos separatistas pró-russos de Donetsk diz que todos os prisioneiros de guerra retirados da fábrica estão detidos e vão ser julgados num tribunal na região.
ACOMPANHE AQUI OS ÚLTIMOS DESENVOLVIMENTOS DA GUERRA
ESPECIAL CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA
SAIBA MAIS
- Zelensky diz que 87 pessoas morreram em bombardeamento russo no norte do país
- Rússia pede informações à Cruz Vermelha sobre prisioneiros de guerra
- Autoridades ucranianas recuperam 150 corpos dos escombros em Kharkiv
- Zelensky pede “sanções máximas” contra Moscovo e convida empresas estrangeiras a mudarem-se da Rússia para a Ucrânia
- Guerra na Ucrânia: “Falar de conversações neste momento acho que é demagogia e propaganda”
- Soldado russo condenado a prisão perpétua
