Guerra Rússia-Ucrânia

Sanções à Rússia: bens dos oligarcas russos estão a ser apreendidos

É uma das maneiras encontradas para tentar enfraquecer a influência de Vladimir Putin e por consequência a economia da Rússia.

Sanções à Rússia: bens dos oligarcas russos estão a ser apreendidos

A comunidade internacional continua a impor sanções à Rússia. Por todo o mundo, os bens dos oligarcas russos estão a ser apreendidos, incluindo os iates de luxo.

É uma das maneiras encontradas para tentar enfraquecer a influência de Vladimir Putin e, por consequência, a economia da Rússia.

Os alvos são magnatas russos próximos de Putin, os chamados oligarcas, e uma das formas mais visíveis é a apreensão dos iates destas pessoas poderosas que exercem influência no Governo russo.

Em França, por exemplo, uma embarcação que pertence a um bilionário russo foi apreendida no exato momento em que a tripulação se preparava para fugir.

Ainda assim, alguns destes oligarcas conseguiram colocar as embarcações nas Maldivas, onde não há acordo de extradição.

Pelo menos cinco iates pertencentes a bilionários russos estão atracados ou a navegar ao largo das Maldivas.

No Reino Unido, o Governo congelou os bens e proibiu a entrada no país de mais dois oligarcas. No total, a lista já vai em onze.

Os mais recentes são o magnata dos setores de telecomunicações e minério, Alisher Usmanov, e o antigo vice-primeiro-ministro da Rússia, Igor Shuvalov. Juntos têm uma fortuna de mais de 17 mil milhões de euros.

Os EUA também anunciaram a recusa de vistos de entrada no país a 19 oligarcas russos e dezenas de familiares e associados próximos.

O nome de Alisher Usmanov também está incluído, assim como o de Dmitry Peskov, porta-voz presidencial russo.

Para além da recusa de vistos, os bens nos EUA vão ser congelados e as propriedades bloqueadas para utilização.

No Canadá foi implementada uma taxa de 35% por cada importação oriunda da Rússia e da Bielorrússia.

Medidas que têm como objetivo enfraquecer a economia russa, numa altura em que o conflito na Ucrânia já dura há mais de uma semana.

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