Os bombardeamentos em Azovstal continuam e, de acordo com as autoridades de Mariupol, ainda estão cerca de 100 pessoas presas na metalúrgica. Fonte das Nações Unidas acredita estarem “milhares de mortos” por contabilizar, um número que considera ser superior aos 3000 divulgados.
O assessor do autarca do município de Mariupol, Petro Andryushchenko, informou que, pelo menos, 100 civis ainda permanecem abrigados nas instalações do complexo siderúrgico de Azovstal, na Ucrânia, – onde já foram retiradas todas as mulheres, crianças e idosos.
Até ao momento, o número de civis mortos reportados no país serão mais de 3000, informação que fonte das Nações Unidas considera ser “um número muito aquém da realidade”. Segundo conta o enviado especial da SIC, a responsável para a Monitorização dos Direitos Humanos acredita estarem ainda “milhares de mortos” por contabilizar.
Mariupol é a cidade que está completamente em ruínas após semanas de bombardeamentos, e onde “não se sabe em concreto o que está a acontecer aos corpos das pessoas que morreram nos combates, soldados e civis”, relata Bruno Castro Ferreira.
A cidade portuária estratégica, localizada junto do mar de Azov, encontra-se sitiada pelas tropas russas praticamente desde o início da ofensiva de Moscovo a 24 de fevereiro, e as instalações do complexo siderúrgico têm servido como refúgio para centenas de civis e militares ucranianos, que ainda resistem ao cerco.
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