A invasão à Ucrânia começou no dia 24 de fevereiro, após o Presidente russo Vladimir Putin ter autorizado, nessa mesma manhã, aquilo a que chamou de Operação Militar Especial, de libertação à região de Donbass. Passaram três meses de guerra diária, morte, destruição e de vidas e famílias desfeitas.
Dias antes da entrada das tropas russas em território ucraniano, a Rússia tinha reconhecido a independência à região de Donbass e, assim, Kiev despertou no dia 24 de fevereiro ao som de explosões. Os estragos eram mais visíveis à luz do dia.
Putin colocou a responsabilidade desta guerra no lado da Ucrânia. Havia a possibilidade de os ucranianos tentarem aderir à NATO, algo que a Rússia encarou como uma ameaça.
A comunidade internacional condenou a invasão e agravou as sanções.
A Bielorrússia, aliada da Rússia, era um do país que se oferecia para moderar as conversações de paz.
A 18 de março, no 8.º aniversário da anexação da Crimeia, por parte da Rússia novo discurso de Putin, onde apelou à unidade nacional.
O passo seguinte foi obrigar os países não amigos a pagar na moeda russa o gás que compravam à Rússia.
Ao mesmo tempo, iam surgindo imagens do horror vivido Bucha a poucos quilómetros da capital Kiev.
A Ucrânia e os Estados Unidos acusaram a Rússia de genocídio.
No final de abril, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, foi até Moscovo. De Putin ouviu que as negociações de paz continuavam. Se por um lado parecia haver um discurso de paz para António Guterres, o tom mudava quando falava para dentro.
Havia muita expectativa para aquilo que poderia acontecer a 8 de maio, no aniversário dos 77 anos da vitória soviética, sobre os nazis na II Guerra Mundial.
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