Guerra Rússia-Ucrânia

Ucrânia: cordão humano pela paz realiza-se em Lisboa

Entre o Restelo e o Palácio de Belém.

Ucrânia: cordão humano pela paz realiza-se em Lisboa

Um cordão humano pela paz na Ucrânia começou às 17:00 deste sábado, entre o Restelo e o Palácio de Belém, em Lisboa, apelando a organização à participação dos portugueses para mostrar solidariedade com a situação dramática vivida pelos ucranianos.

Em declarações à agência Lusa, Pedro Dionísio – que há 20 anos esteve na organização do cordão humano por Timor – explicou que a iniciativa é promovida pela Associação dos Ucranianos em Portugal e que, se possível, gostariam de ser recebidos no final pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

“Todos os portugueses estão a assistir pela televisão o que é que se passa na Ucrânia, uma situação dramática, e penso que todos podem contribuir de alguma forma com a sua ação, não ficando em casa, não ficando só a ver a televisão e participando num cordão humano pela paz que vai ligar a estátua de Taras Schevchenko, um poeta ucraniano, que fica na praça de Itália junto à Ermida do Restelo até à Presidência da República, no Palácio de Belém”, apelou.

De acordo com Pedro Dionísio, Taras Schevchenko “é um símbolo da resistência ucraniana”, sendo o significado deste cordão “mostrar a solidariedade dos portugueses e da comunidade ucraniana residente em Portugal com a Ucrânia nesta hora dramática”.

“E de alguma forma também contribuir para que este movimento de protesto geral de países e de cidadãos por todo o mundo continue a alastrar porque não podemos deixar, impávidos, que esta situação continue e que um povo seja martirizado”, afirmou.

Apelando à participação neste cordão humano, o organizador reiterou que a “cada dia que passa é mais difícil a resistência” da Ucrânia e, por isso mesmo, “aquilo que é mais premente é acelerar este movimento global de protesto”.

“Portugal aqui conta relativamente pouco, mas as notícias hoje são cada vez mais globais e, portanto, o que fizermos em Portugal também tem uma repercussão para outros países e também pode incentivar cidadãos de outros países a fazer a mesma coisa. Se o mundo se levantar isto também corresponde aqui a uma pressão relativamente aos governos dos diferentes países que estão envolvidos para encontrar-se uma solução para esta situação não continuar a avançar no sentido da destruição da Ucrânia”, afirmou.

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