Guerra Rússia-Ucrânia

Ucrânia: NATO elogia alinhamento da Islândia em sanções e fecho do espaço aéreo à Rússia

O líder da Aliança Atlântica agradece à primeira-ministra da Islândia, Katrín Jakobsdóttir.

Ucrânia: NATO elogia alinhamento da Islândia em sanções e fecho do espaço aéreo à Rússia

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, elogiou esta quarta-feira a postura da Islândia em alinhar-se com os aliados na aplicação de sanções à Rússia pela invasão da Ucrânia e no encerramento do seu espaço aéreo à aviação russa.

“A Islândia é uma ponte vital entre a América do Norte e a Europa. Também ajuda nas atividades de patrulha marítima no Atlântico Norte. É extremamente importante para toda a Aliança”, sustenta Stoltenberg.

O líder da Aliança Atlântica agradece à primeira-ministra da Islândia, Katrín Jakobsdóttir, nas declarações à imprensa antes de uma reunião.

O responsável da NATO elogia também as contribuições deste país no apoio à Ucrânia e na decisão de implementar sanções contra a Rússia, através do encerramento do seu espaço aéreo para voos russos.

Jens Stoltenberg destacou o importante papel da Islândia na Aliança como um dos membros fundadores da NATO.

A Islândia desenvolve um trabalho para aproximar a América do Norte e a Europa, especialmente agora num momento mais crítico para a segurança europeia nas últimas décadas, acrescenta.

Stoltenberg lembraque a NATO mantém voos sobre a Islândia para “manter o Atlântico Norte seguro”, elogiando ainda o papel do país em questões como as alterações climáticas e segurança.

Islândia condena invasão

Já a chefe de Governo da Islândia sublinha que o Governo “condenou a invasão russa da Ucrânia nos termos mais fortes possíveis e o Parlamento islandês está completamente unido nessa condenação”.

Katrín Jakobsdóttir destaca que o país decidiu esta quarta-feira duplicar o apoio humanitário à Ucrânia e que está alinhado com a União Europeia e a NATO nas sanções contra Moscovo.

“São antes de tudo os civis – homens, mulheres e crianças – que sofrem”, enfatizou, alertando para as mudanças que esta invasão pode ter nos planos estratégicos da Aliança e na situação de segurança na Europa.

Destacamento francês na Roménia

Na terça-feira, a França concluiu o destacamento de 500 militares na Roménia, como principal elemento da força de reação rápida da NATO, que os aliados decidiram ativar pela primeira vez para garantir a segurança e postura defensiva do flanco oriental da Aliança Atlântica, perante o ataque da Rússia à Ucrânia.

A NATO divulgou esta quarta-feira, em comunicado, que os militares franceses, que estavam concentrados em Istres, no sul de França, chegaram à Roménia entre segunda e terça-feira.

A NATO mobilizou pela primeira vez elementos da sua força de reação rápida, que inclui militares portugueses, para “evitar transgressões em território da NATO”.

A França lidera este ano esta força, que como um todo por ser composta por até 40.000 militares, entre forças multinacionais terrestres, aéreas, marítimas ou de operações especiais, e que pode ser implementada a curto prazo.