Guerra Rússia-Ucrânia

Ucrânia: países bálticos apelam a um reforço do flanco leste da NATO

Líderes dizem que reconhecimento das autoproclamadas repúblicas separatistas do Donbass é “uma violação do direito internacional”.

Ucrânia: países bálticos apelam a um reforço do flanco leste da NATO

Os países bálticos instaram a um reforço do flanco leste da NATO, após o reconhecimento pela Rússia das autoproclamadas repúblicas separatistas do Donbass que consideram um ataque à soberania e integridade territorial da Ucrânia.

“A Rússia destruiu os acordos de Minsk”, disse o presidente estoniano, Alar Karis, em comunicado, enquanto a chefe de governo do país, Kaja Kallas, condenava o “ataque à integridade territorial” ucraniana.

O presidente lituano Gitanas Nauseda classificou o reconhecimento da Rússia como uma “violação inaceitável do direito internacional”.

Já a chefe do governo lituano, Ingrida Simonyte, defendeu que o reconhecimento pela Rússia daquelas repúblicas separatistas “pode parecer surreal para o mundo democrático” e que o que acontecerá com as próximas gerações “dependerá da reação” a isso.

A Letônia, membro da NATO e da União Europeia como o resto das repúblicas bálticas, pediu o fortalecimento do flanco oriental da Aliança Atlântica, num comunicado assinado pela presidência, parlamento e o Governo do país.

O presidente da Letónia, Egils Levits, o primeiro-ministro do país, Krisjanis Karins, bem como o presidente do Parlamento, Ināra Muizniece, exortaram a adotar “as medidas mais enérgicas” possíveis após a decisão do presidente russo, Vladimir Putin.

Comunicado conjunto

O reconhecimento dessas repúblicas separatistas é “uma violação do direito internacional”, com base em “razões inventadas” e desinformação, com as quais a Rússia tenta “mudar o curso político” da Ucrânia, disseram os três líderes em comunicado conjunto.

Segundo o documento, o Presidente, o Chefe de Governo e o Presidente do Parlamento da República Báltica exortam a comunidade internacional a “tomar as medidas mais fortes possíveis” para parar a agressão russa e apoiar a Ucrânia.

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