A vice-primeira-ministra da Integração Europeia e Euro-Atlântica da Ucrânia, Olga Stefanishina, disse ter esperança de que o país possa tornar-se candidato à adesão à União Europeia (UE) em junho.
“Esperamos que, na cimeira dos líderes da União Europeia em junho deste ano, a Ucrânia se torne candidata à adesão, e que esse processo abra novos horizontes políticos para nós, mas acima de tudo, horizontes financeiros”, disse, segundo a agência de notícias Interfax.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, prometeu na sexta-feira ao Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a concretização de um relatório “em semanas” sobre a candidatura do país de adesão à UE.
“Este é um passo importante para chegar à UE”, disse Von der Leyen a Zelensky quando lhe entregava o documento com as perguntas que terão de ser respondidas por Kiev, passo necessário para o início do processo.
A chefe do executivo comunitário garantiu ao chefe de Estado ucraniano que a análise da candidatura por parte da Comissão “não vai ser, como sempre, uma questão de anos, mas antes de semanas”.
O Presidente ucraniano agradeceu e afirmou que iria entregar o processo completamente preenchido na próxima semana.
Iniciativas semelhantes de países dos Balcãs ocidentais tiveram de esperar, no mínimo, meses para o início do mecanismo após o seu pedido de adesão.
Zelensky pede sanções mais pesadas da Europa à Rússia
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, voltou a condenar o ataque a Kramatorsk e diz que se trata de mais um crime de guerra cometido por Moscovo.
O responsável pediu mais ajuda militar e sanções mais fortes contra a Rússia.
Zelensky critica a “brandura” com que alguns países estão a tratar a Rússia, considerando-a um “erro”.
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