Está a decorrer a primeira operação de retirada de civis do complexo metalúrgico de Azovstal, em Mariupol. O corredor humanitário foi organizado pela Cruz Vermelha Internacional e pelas Nações Unidas. Durante o dia, foram chegando a Zaporíjia, uma cidade em território controlado pela Ucrânia, veículos individuais com civis que relatam um dia a dia de privação e medo.
O Ministério da Defesa da Rússia divulgou imagens dos vários autocarros que transportam dezenas de civis. Ao todo serão pouco mais de 100 pessoas, sobretudo mulheres, idosos e crianças.
A caravana está em trânsito há muitas mais horas do que seria necessário para percorrer, em situações normais, os 230 quilómetros que separa Mariupol de Zaporíjia. Segundo os meios de comunicação russos, irão chegar à cidade 69 pessoas, as restante 57 terão decidido ir para áreas sob controlo russo.
Os combatentes ucranianos que permanecem na metalúrgica dizem que os bombardeamentos prosseguem e que é urgente recolher mais civis e militares.
Ao longo do dia e do fim de semana, carros particulares conseguiram – a custo – passar por sua conta e risco através dos postos de controlo em território russo e fazer o caminho entre Mariupol e Zaporíjia.
CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA
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