Guerra Rússia-Ucrânia

Ucrânia: Rússia recruta militares fora de serviço desde 2012

Ocidente estima que entre 7.000 a 15.000 militares russos tenham morrido desde que começou a invasão ordenada pelo Kremlin

Ucrânia: Rússia recruta militares fora de serviço desde 2012

O Kremlin está a recrutar pessoal militar fora de serviço desde 2012, para aumentar os efetivos, face ao elevado número de baixas que as tropas russas sofreram na Ucrânia, indicou este domingo o Ministério da Defesa do Reino Unido.

As forças armadas russas estão, ainda assim, a recrutar soldados na região moldava de Transnístria, separada do resto do país pelo rio Dniester e autoproclamada independente, acrescenta a informação dos serviços secretos divulgada pela Defesa na sua conta oficial de Twitter.

Os países ocidentais estimam que entre 7.000 a 15.000 militares russos tenham morrido desde que começou a invasão ordenada pelo Kremlin, a 24 de fevereiro.

“Desproporcionado” número de “não combatentes” mortos

O ministério britânico sublinhou que a retirada das forças russas do norte da Ucrânia pôs em evidência o “desproporcionado” número de “não combatentes” mortos e frisou a existência de valas comuns e o uso de reféns como escudos humanos.

Alertou ainda que as tropas de Moscovo usam artefactos explosivos improvisados para aumentar o número de vítimas, “baixar a moral” dos ucranianos e restringir a sua liberdade de movimentos.

Os ataques contra infraestruturas representam também um elevado risco de danos colaterais para os civis, destacou o Reino Unido, que constatou uma ação que destruiu um tanque de ácido nítrico na cidade de Rubizhne, na região oriental de Lugansk.

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