Em Lviv, na parte ocidental da Ucrânia, a vida parece mais calma, no entanto, a União Europeia já estima 7 milhões de deslocados (dentro do país), enquanto a ONU aponta já para 400 mil refugiados (fora do país).
Na zona ocidental da Ucrânia, onde se inclui a cidade de Lviv, o ambiente é mais calmo e de segurança, com estabelecimentos a funcionarem de forma regular. No entanto, os habitantes têm receio e tentam entender o que se passa do outro lado do país.
Nesta região, apenas surgem “danos colaterais deste conflito, ou seja, filas enormes na fronteira e pessoas a tentar fugir para os países à volta”, enquanto muitas outras também desistem face à dificuldade em fazer face ao frio e em adquirir combustível ou bilhetes para a viagem – muitos são os serviços de táxi que têm aproveitado a situação para aumentar bastante os preços.
A União Europeia já aponta 7 milhões de deslocados dentro da Ucrânia, com muitos a permanecer em escolas, abrigos ou residências universitárias. Ao mesmo tempo que as Nações Unidas referem que 400 mil refugiados já abandonaram o país.
O apelo, pela Internet e por parte do Governo, para que as pessoas se alistem para combater continua, tal como o empréstimo de armas. Existem já longas filas de aspirantes a combatentes.
Muitos são, igualmente, os que se encontram ansiosos e pretendem saber se as negociações russo-ucranianas desta segunda-feira, na Bielorrússia, darão algum “caminho de saída” para o conflito armado vivido na Ucrânia.
