As centrais nucleares são responsáveis pela produção de grandes quantidades de eletricidade. A energia que utilizam é potencialmente perigosa e há vários casos de acidentes em centrais que tiveram consequências devastadoras.
Em 26 de abril de 1986, o reator 4 da central nuclear de Chernobyl explodiu. Houve um enorme incêndio que matou 30 trabalhadores e o vento espalhou uma nuvem radioativa por vários países. O número total de vítimas ainda hoje é indeterminado: a Organização Mundial de Saúde fala em 9.000 mortos, a estimativa da Greenpeace é de 90.000.
Menos catastrófico – e, provavelmente por isso, também menos conhecido – é o acidente de Three Mile Island, no estado norte-americano da Pensilvânia. Houve um sobreaquecimento do reator que resultou numa fuga de gás. Não foi registada nenhuma explosão e também não houve mortos.
Em Fukushima, no Japão, a história é mais recente: a 11 de março de 2011, três dos seis reatores da central nuclear ficaram danificadas na sequência de um terramoto e um tsunami. As partículas radioativas contaminaram mais de 1.000 quilómetros quadrados e 160 mil moradores tiveram de deixar a região.
A energia nuclear é usada, sobretudo, para produzir eletricidade, mas também pode ser usada em armas de destruição massiva. No final da II Guerra Mundial, os Estados Unidos rebentaram duas bombas atómicas em Hiroshima e Nagasaki, no Japão. A contabilização dos mortos é difícil, mas as estimativas apontam para mais 200 mil óbitos.
Em 2019, investigadores da Universidade de Princeton simularam um conflito entre a América e a Rússia e a conclusão é arrasadora. Entre feridos e mortos, esta suposta guerra mundial provocaria 90 milhões de vítimas apenas nas primeiras horas.
CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA
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