O Presidente ucraniano acusa a Aliança Atlântica de fraqueza e de dar luz verde aos bombardeamentos da aviação russa. Volodymyr Zelensky reagiu desta forma à decisão da NATO de não avançar como uma zona de exclusão aérea sobre o território da Ucrânia. Teme-se que essa medida pudesse desencadear uma guerra generalizada na Europa.
Foi com palavras duras que Zelensky respondeu à decisão da NATO de manter o espaço aéreo ucraniano aberto à aviação militar russa. Para o Presidente ucraniano, a posição da NATO é um sinal de fraqueza e desunião cuja fatura, em vidas humanas, acabará por ser cobrada aos líderes da Aliança.
Para além do perigo de uma escalada do conflito, a criação de uma zona de exclusão aérea na Ucrânia teria de ser aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, mas acabaria por esbarrar no veto da Rússia.
É a guerra de bastidores de um conflito que poderá obrigar a NATO a rever as regras de funcionamento da instituição, assentes no princípio de que a agressão a um membro é uma agressão a todos.
Esta semana, a Suécia e Finlândia passaram a ter assento nas reuniões de acompanhamento da situação na Ucrânia. Até agora neutrais, os dois países poderão mesmo vir a integrar a Aliança Atlântica.
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