A NATO rejeitou esta sexta-feira a criação de uma zona de exclusão aérea, na Ucrânia.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte disse que isso representa uma intervenção externa no conflito, que levaria a uma “guerra total” na Europa.
A criação de uma zona de exclusão aérea tem de ser aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU.
Os corredores aéreos na zona de conflito ficam fechados e só podem realizar-se voos autorizados pela fiscalização da NATO. Qualquer avião que desrespeite a regra é abatido.
Ou seja, aplicar esta medida em território ucraniano significaria o envolvimento militar da NATO.
Sem qualquer cobertura, a Rússia já decretou várias zonas de exclusão aérea no território da Ucrânia, abatendo todos os aviões ucranianos que a usem.
O Presidente ucraniano poderia fazer o mesmo, mas sozinho não tem poder militar para fazer cumprir a medida.
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