Esta terça-feira os EUA assistem a mais um massacre numa escola. Pelo menos 19 crianças morreram e duas professoras foram abatidas por um jovem de 18 anos, no Texas. A posse de armas voltou a ser tema de discussão, mas dificilmente o Congresso norte-americano aprovará qualquer alteração à lei das armas.
Os republicanos defendem que cada cidadão tem o direito de andar armado, incluindo os professores nas escolas.
Em 2016, o Presidente Brack Obama emocionava-se ao lembrar o massacre mais mortífero de sempre numa escola primária. Em 2012, na localidade de Newtown, 26 perderam a vida nesse dia, 20 eram criança com menos de 10 anos.
“Sempre que penso naquelas crianças, fico zangado”, afirmava o Presidente Obama, na altura.
Um rapaz de 20 anos entrou na escola e começou a atirar indiscriminadamente. A mãe, que era professora naquela escola, foi um dos alvos do jovem.
Barack Obama tentou alterar as leis que regulam o acesso ao porte de armas nos EUA, mas sem sucesso.
Obama conseguiu que as pessoas com perturbações mentais, confirmadas por um médico, deixassem de comprar armas. Todavia, com Trump no poder, o Senado voltou atrás nesta decisão.
Atualmente, a administração Biden, quer obrigar à verificação de antecedentes criminais para aquisição de uma arma.
“Se quiserem comprar um carro, se quiserem ter uma carta, têm de fazer um teste. As pessoas têm de saber que vocês sabem conduzir. Não precisam de nada disso quando vão comprar uma arma”.
O cerne do problema é a própria constituição, formada a 1791 que, mais de 200 anos depois, continua a ser interpretada da mesma forma.
SAIBA MAIS
- “Estou farto”: treinador da NBA emociona-se ao falar do tiroteio no Texas
- Sobe para 21 número de mortos no tiroteio numa escola do Texas
- Tiroteios nos Estados Unidos: FBI regista aumento do número de casos em 2021
- Pelo menos um morto e nove feridos em tiroteio numa festa na Califórnia
- Tiroteio em Chicago faz pelo menos dois mortos e oito feridos