Donald Trump, o 45.º Presidente dos EUA, terá estado diretamente e ativamente envolvido em esforços para tentar apreender as máquinas de voto após ter perdido as eleições presidenciais de 2020. O jornal The New York Times avança que o antigo Presidente pretendia usar agências de segurança norte-americanas para esse fim.
Donald Trump terá pedido ao seu advogado, Rudy Giuliani, para entrar em contacto com o Departamento de Segurança Interna norte-americana, de forma a determinar se poderia legalmente assumir o controlo das máquinas de voto dos Estados-chave para o balanço eleitoral.
Os conselheiros de Donald Trump pressionaram o Departamento de Justiça para que confiscasse as máquinas de voto e Trump chegou a perguntar ao Procurador-Geral, Bill Barr, se o departamento o poderia fazer. Este pedido acabou por ser rejeitado.
Contudo, as tentativas não acabam aqui. Os conselheiros de Trump redigiram uma segunda ordem executiva para que o Departamento de Justiça assumisse o controlo do equipamento de votação, mas foi novamente negado, informou o The New York Times e a CNN.
As máquinas de votos e a maioria dos outros aspetos relacionados com as eleições norte-americanas são supervisionadas por funcionários estatais e locais. O envolvimento federal nas eleições cabe geralmente ao Departamento de Justiça e à Comissão Federal de Eleições.
O antecessor de Joe Biden continua a utilizar a mesma narrativa de fraude eleitoral e não afasta a derrota nas eleições presidenciais de 2020.
Imediatamente após os resultados presidenciais nos EUA em 2020 terem sido conhecidos, Donald Trump denunciou uma alegada fraude eleitoral, sem apresentar quaisquer provas.
Essas acusações levaram o Departamento da Justiça investigasse a averiguar o caso. No entanto, a cerca de um mês após a votação, o departamento anunciou não ter encontrado quaisquer indícios de manipulação de resultados que deram a vitória a Joe Biden.
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