A NATO começou esta segunda-feira exercícios com dezenas de milhares de militares na Noruega. São manobras previstas há muito, mas que ganham novo fôlego por causa da guerra na Ucrânia, que também levou a Alemanha a tomar uma decisão militar.
A Alemanha decidiu-se pelo F-35, o avião fabricado pela americana Lockheed Martin é de difícil deteção pelas forças inimigas e consegue transportar as bombas nucleares armazenadas em solo germânico.
A decisão foi acelerada pela guerra na Ucrânia e pela idade dos atuais caças alemães. Os Tornado estão no ativo há 40 anos e há pelo menos dois que Berlim estudava uma solução.
A NATO começou a semana com exercícios militares, previstos e anunciados há oito meses. Esta “Cold Response” – Resposta Fria -, é organizada pela Noruega a cada dois anos desde a década de 50. Desta vez, congrega cerca de 30 mil militares de 27 Estados-membros. Apesar de não o serem, Suécia e Finlândia participam.
A maioria das forças provém dos Estados Unidos e do Reino Unido. As manobras militares são terrestres, anfíbias, marítimas – com 50 navios -, e no ar, com 200 aparelhos.
A NATO frisa que se trata de um exercício defensivo e não uma operação de resposta à invasão russa da Ucrânia. Deverá durar até ao início de abril. Este ano, a Rússia recusou ter observadores presentes, como preveem acordos históricos entre as partes.
