Os fabricantes de armas de Nova Iorque vão voltar a ser incluídos e responsabilizados em processos relacionados com violência armada.
Uma juíza federal deixou cair a imunidade atribuída a marcas, distribuidores e promotores de armamento.
Passam a poder ser acusados de “prejuízo público”, por criarem condições que coloquem em risco a segurança e saúde públicas.
A decisão surge após o massacre numa escola primária no Texas, onde um jovem de 18 anos matou a tiro 21 pessoas, incluindo 19 crianças e dois adultos.
O massacre em Uvalde está a reabrir o debate sobre a facilidade com que, nos Estados Unidos, milhões de pessoas têm acesso a armas de fogo.
Joe Biden já reagiu à tragédia na escola primária do Texas e afirmou que é preciso que os Estados Unidos enfrentem de uma vez o “lobby das armas”.
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