O G7 condenou esta sexta-feira a continuação dos testes de mísseis balísticos pela Coreia do Norte, qualificando a atitude como uma “violação flagrante” das obrigações de Pyongyang perante as Nações Unidas.
“Essas ações imprudentes ameaçam a paz e a segurança regional e internacional, representam um risco perigoso e imprevisível para a aviação civil internacional e a navegação marítima na região e exigem uma resposta unida da comunidade internacional”, disseram os chefes de diplomacia do G7, bem como o Alto Representante da União Europeia, num comunicado.
O líder norte-coreano Kim Jong Un ordenou e supervisionou pessoalmente o disparo de um míssil balístico intercontinental (ICBM), para testar a prontidão de Pyongyang para um “confronto prolongado” com os Estados Unidos, informou esta sexta-feira a agência de notícias estatal.
O míssil, Hwasong-17, é capaz de atingir qualquer parte do território norte-americano e, neste teste, caiu na zona económica marítima exclusiva do Japão.
Os signatários do texto pedem à Coreia do Norte que “aceite as repetidas ofertas de diálogo feitas por todas as partes envolvidas”, incluindo os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão, e que “abandone os seus programas de armas de destruição em massa e mísseis balísticos, de uma forma integral, verificável e irreversível”.
A declaração também pede que todos os estados implementem plena e efetivamente todas as medidas restritivas relacionadas com a Coreia do Norte impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas e abordem o risco de proliferação de armas de destruição em massa da Coreia do Norte como uma prioridade urgente.
Com LUSA
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