Guerra Rússia-Ucrânia

Guerra na Ucrânia: desporto alemão pede exclusão internacional de russos e bielorrussos

“O objetivo de acabar com a guerra na Ucrânia o mais rápido possível justifica esse passo, embora haja atletas prejudicados que não são responsáveis pela guerra”.

Guerra na Ucrânia: desporto alemão pede exclusão internacional de russos e bielorrussos

O Confederação Olímpica do Desporto da Alemanha (DOSB) pediu a exclusão, por tempo indeterminado, da Rússia e da sua aliada Bielorrússia de todas as competições europeias devido à agressão militar à Ucrânia.

“Apelamos às organizações desportivas internacionais que retirem os atletas russos e bielorrussos das competições e suspendam os dirigentes desses países dos seus cargos”, defendeu a DOSB.

O organismo entende que “as sanções internacionais são tanto mais eficazes quantos mais atores participarem nas mesmas”, pelo que confia que esta é uma das formas de pressão que pode ajudar ao fim da invasão perpetrada pela Rússia, utilizando também o território da Bielorrússia para a sua estratégia.

“O objetivo de acabar com a guerra na Ucrânia o mais rápido possível justifica esse passo, embora haja atletas prejudicados que não são responsáveis pela guerra”, acrescenta o comunicado.

A DOSB sustenta que o desporto também deve assumir responsabilidades numa catástrofe destas, pelo que criará um fundo para ajudar desportistas ucranianos.

Este organismo nasceu da fusão entre o Comité Olímpico da Alemanha e a Confederação de Desporto do país e nele têm representação também desportos fora do programa olímpico.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e quase 500 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

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