O ministro da Defesa Nacional português condena esta terça-feira a tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau, apelando a que “qualquer sublevação militar termine de imediato”, e diz que o Governo segue a situação com “profunda preocupação”.
“Condenamos qualquer tentativa de golpe de Estado que possa haver, qualquer tentativa de utilização da força militar contra o poder político legítimo – condenamos, sem qualquer reserva”, afirma João Gomes Cravinho, esta terça-feira.
O governante, que falava aos jornalistas depois de ter participado no ciclo de debates “Que Estratégia para Portugal”, promovido pela Universidade Lusófona do Porto, apela a que “qualquer sublevação militar termine de imediato e que as forças militares regressem aos seus quartéis”.
O papel de Portugal
Questionado sobre o papel que Portugal pode ter numa potencial subida de tensão na Guiné-Bissau, Gomes Cravinho recorda que os dois países não têm “nenhum tratado de defesa mútua”, mas que o Governo segue a situação “com profunda preocupação e com um sentimento de fraternidade em relação à Guiné-Bissau”.
“Tudo aquilo que se passa naquele país é algo que interessa a Portugal. Estaremos obviamente muito atentos aos desenvolvimentos nas últimas horas”, afirma.