As ruas de Lviv já estão mais calmas e aparentam normalidade. Desde o início do conflito, a cidade localizada a oeste da Ucrânia recebeu milhares de deslocados e adaptou-se para acolher e ajudar quem foge das zonas de guerra. O relato dos enviados especiais da SIC, Sofia Arêde e João Pedro Tiago.
Poucas serão as vidas dos habitantes de Lviv que não tenha sido tocada pelo conflito com a Rússia. Muitos habitantes abriram as suas casas para acolher os milhares de deslocados que fugiram das zonas de guerra.
Também muitos passaram a dedicar parte da sua vida ao voluntariado, seja enviar medicamentos e comida para zonas mais complicadas, seja ajudar os refugiados a atravessar a fronteira.
A atividade económica, que foi também paralisada nos primeiros dias, já começa a mostrar sinais de retoma, apesar de estar altamente condicionada pelo constante soar das sirenes. As escolas transformaram-se em abrigos para acolher famílias que, de outra forma, não teriam onde ficar.
Nos hospitais, a vida também não é fácil: sempre que soam as sirenes, os profissionais de saúde têm de interromper os tratamentos e proteger-se nos abrigos anti-bombas.
CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA
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