Nos últimos dias, foram várias as figuras de Estado que fizeram visitas oficiais à Rússia perante a escalada de tensões na fronteira com a Ucrânia. O chanceler alemão Olaf Scholz e o Presidente francês Emmanuel Macron recusaram fazer teste à covid-19 na Rússia para que Moscovo não ficasse com o registo do ADN.
Em função da recusa, o chefe de Estado francês foi mantido à distância do líder russo durante as cinco horas de conversa sobre a crise entre a Rússia e a Ucrânia.
A imagem que saiu do encontro espelha bem esta realidade: Putin e Macron, cada um num extremo de uma mesa com seis metros de comprimento.
À Reuters, fontes próximas do Presidente francês revelaram que Macron teve duas opções: aceitar um teste PCR feito pelas autoridades russas ou cumprir rigorosamente as normas sociais e manter a distância.
Olaf Scholz viajou para Moscovo com uma delegação composta por mais de 50 pessoas – incluindo jornalistas – e cada um dos integrantes teve de apresentar três testes PCR negativos antes de embarcar para a Rússia.
Já Bolsonaro teve a atitude oposta e decidiu fazer os cinco testes à covid-19 exigidos por Moscovo.
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