Médio Oriente

Israel diz que eliminou comandante de mísseis do Hezbollah no ataque ao sul de Beirute

Nos bombardeamentos desta terça-feira, Israel afirma ter matado outro comandante do Hezbollah na capital Beirute e anunciou uma vaga de ataques maciços contra os redutos do movimento xiita no sul e leste do país.

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No sul de Beirute, o densamente povoado bairro de Ghobeiri foi esta, terça-feira, bombardeado por Israel. O alvo foi Ibrahim Muhammad Kabisi, o comandante do Hezbollah e responsável pelos mísseis do movimento xiita libanês.

No leste do país, os caças israelitas bombardearam pelo segundo dia o vale de Bekaa, outro reduto do Hezbollah.

Já no sul, a força aérea e a artilharia israelitas continuaram a fustigar as povoações fronteiriças e infraestruturas como paióis, túneis e postos de comando. Estes são já os mais violentos bombardeamentos nos últimos 18 anos a solo libanês. Em dois dias, provocaram mais de 1.500 vítimas e uma nova vaga de deslocados que começou a invadir as cidades costeiras, do norte e a capital libanesa.

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A ofensiva não travou a resposta do Hezbollah. No norte de Israel, o dia começou com sirenes e explosões. O Hezbollah diz que lançou pela primeira vez foguetes Fadi 3 contra uma base militar. Os sistemas da defesa antiaérea não intercetaram as dezenas de projéteis que entraram no espaço aéreo israelita.

Na Galileia, um condutor registou a explosão de um foguete em plena autoestrada. Haverá, pelo menos, 80 mil civis deslocados das áreas fronteiriças.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu confirmou que se mantêm os bombardeamentos ao país vizinho e apelou aos libaneses xiitas para que se livrem do líder do Hezbollah, o xeque Hassan Nasrallah.

Da comunidade internacional, "chovem" apelos à contenção e alertas para os riscos de uma guerra total no Médio Oriente.

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