Médio Oriente

25 pessoas morreram nas últimas 24 horas no Líbano, OMS apela ao "fim dos ataques" às unidades de saúde do país

Um dos bombardeamentos israelitas matou o autarca da cidade de Nabatieh, no Líbano. O ministro da Saúde libanês diz que "mais de 150 socorristas e assistentes mortos e 130 ambulâncias danificadas" no espaço de um ano.

25 pessoas morreram nas últimas 24 horas no Líbano, OMS apela ao "fim dos ataques" às unidades de saúde do país
Hussein Malla / AP

Pelo menos 25 pessoas morreram em ataques israelitas no Líbano nas últimas 24 horas. Um dos bombardeamentos aconteceu na cidade de Nabatieh, no sul do Líbano.

Atingiu o edifício da Câmara Municipal e provocou 16 mortos, entre eles o autarca da cidade. Foi o maior ataque a um edifício do estado do Líbano desde o início da ofensiva há duas semanas.

O exército israelita diz que atingiu ainda um depósito subterrâneo de armas do Hezbollah, nos subúrbios de Beirute. Israel diz que o Hezbollah disparou 90 mísseis contra o norte do país nas últimas 24 horas.

OMS reforça apelo à após últimos ataques

A Organização Mundial de Saúde (OMS) apelou esta quarta-feira ao "fim dos ataques" contra unidades de saúde no Líbano, onde o exército israelita efetua violentos bombardeamentos há mais de três semanas.

O ministro da Saúde libanês, Firas Abiad, afirmou no dia anterior ter registado "mais de 150 socorristas e assistentes mortos e 130 ambulâncias danificadas" no espaço de um ano.

O ministro acrescentou ainda que a violência tinha obrigado 13 hospitais a suspender total ou parcialmente as suas atividades.

Segundo o Governo libanês, pelo menos 2.350 pessoas morreram no último ano, das quais 1.356 desde 23 de setembro, e mais de 1,2 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas.

Com Lusa