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Milhares de manifestantes reúnem-se para agradecer aos países “amigos” da Ucrânia

Cartazes a agradecer e bandeiras de países que apoiaram a Ucrânia encheram as ruas de Kiev.

Milhares de manifestantes reúnem-se para agradecer aos países “amigos” da Ucrânia

Milhares de ucranianos saíram às ruas da capital este domingo para agradecer o apoio que vários países têm fornecido à Ucrânia. Os manifestantes caminharam por Kiev com cartazes, em que é possível ler, “obrigado amigos”, e ergueram as bandeiras dos vários países que mostraram apoio, numa altura em que a Rússia planeia invadir o leste da Ucrânia.

O movimento “Machado Democrático” organizou a manifestação na mesma altura em que o Reino Unido anunciou que endurecerá leis para permitir sanções contra a Rússia.

A ministra dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Liz Truss, defende que as mudanças permitirão que Londres puna qualquer pessoa ou empresa considerada de “interesse para o Kremlin”.

Liz Truss enfatizou que Londres ajudou a treinar mais de 20.000 soldados ucranianos, enviou mísseis antitanque e outras “armas defensivas” para Kiev, colaborou com a marinha ucraniana e tomou medidas para que a Ucrânia se mova em direção à “independência energética”.

Em contrapartida, os EUA colocaram em “alerta máximo” cerca de 8.500 militares para um possível destacamento na Europa do Leste.

Nos últimos dias, foram enviados lotes de armamento norte-americano e Washington já apoiou Kiev com ajuda militar no valor de 650 milhões de dólares.

As tensões entre a Rússia e os Estados Unidos e os seus aliados da NATO aumentaram depois de Moscovo ter deslocado mais de 100.000 soldados ao longo da fronteira com a Ucrânia.

A Rússia negou essa intenção de invasão, mas disse sentir-se ameaçada pela expansão de 20 anos da NATO ao Leste europeu e pelo apoio ocidental à Ucrânia.

A região ucraniana da Crimeia foi anexada pela Rússia em 2014.

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