
É provavelmente a mais importante cimeira de todos os 73 anos de história da NATO: os líderes da Aliança Atlântica querem fazer frente à China, mas principalmente à Rússia – que foi classificada como a mais significativa e direta ameaça à segurança dos Aliados.
A invasão da Ucrânia é exemplo comprovado de pretensões expansionistas assumidas. O novo conceito estratégico da NATO inclui portas abertas à adesão futura de novos países – tais como a Ucrânia – em nome dos interesses comuns na paz e segurança no espaço euro-atlântico. Para já, a Aliança alarga-se apenas a norte.
Os 30 parlamentos dos Estados-membros ainda terão de ratificar a adesão da Finlândia e da Suécia, que foi entretanto aceite pelo presidente turco. Entre as condições do memorando de entendimento, está o fim do apoio a grupos curdos. Quanto a extradição, a Suécia promete continuar a cumprir as leis sueca e internacional.
A Madrid foram também os primeiros ministros dos longínquos Japão, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia. Estas presenças representam a união e preocupação com Coreia do Norte e China, em torno do Pacífico.
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