Ao sexto dia de invasão russa, o número de vítimas não pára de aumentar e são cada vez as cidades ucranianas alvo dos ataques de Moscovo. Enquanto uma extensa coluna militar se dirige à capital Kiev, as cidades de Kharkiv e Mariupol continuam a ser fustigadas. Mas há outros focos de ataque.
Cidades que já foram alvo das tropas russas
Kiev – uma coluna militar russa está a caminho da capital ucraniana. Já esta tarde de terça-feira, dois mísseis atingiram a torre de televisão da cidade e provocaram, pelo menos, cinco mortos
Kharkiv (cidade que faz fronteira com a Rússia) – tem sido uma das cidades mais fustigadas. Os ataques com mísseis sucedem-se há vários dias e, pelo menos, dez pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas
Brovary – um ataque aéreo destruiu uma base militar
Okhtyrka – mais de 70 soldados ucranianos morreram na sequência de um ataque da artilharia russa a uma base militar
Chernihiv (cidade próxima da fronteira com a Bielorússia) – vídeos partilhados nas redes sociais mostram vários edifícios residenciais, o mercado municipal e uma escola de enfermagem totalmente destruídos
Absolute destruction in Chernihiv, where Belarusian forces have reportedly joined the siege of the city. Sent by a friend who is there pic.twitter.com/icCzmmxcGA
— Mark MacKinnon (@markmackinnon) March 1, 2022
Mariupol (a segunda maior do Donbass)- a cidade portuária tem sido outras das mais fustigadas, mantendo-se sob ataques constantes. O autarca adiantou que várias mulheres e crianças morreram
#Донеччина: Окупанти вдарили по центру Маріуполя – поліція задокументувала військовий злочин рф‼️
— МВС України (@MVS_UA) March 1, 2022
За попередніми даними, загинула одна людина, троє поранені. На місці працювали поліцейські⤵️https://t.co/NfniUuxEMt pic.twitter.com/UtRJH9bLwV
Kherson – foi uma das últimas cidades a ser tomada pelas tropas russas
Ocupants shelling residential buildings in #Kherson pic.twitter.com/kgu8x5kCin
— NEXTA (@nexta_tv) March 1, 2022
A ofensiva militar russa na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades, já matou mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo o balanço mais recente feito por Kiev.
A ONU deu conta de um milhão de deslocados no interior da Ucrânia e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que esta “operação militar especial” (como a designou) visa desmilitarizar o país vizinho e era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
Isso mesmo foi reafirmado, esta terça-feira, pelo ministro da Defesa russo: “as Forças Armadas da Federação Russa continuarão a levar a cabo a operação militar especial até atingirem os objetivos propostos”, afirmou.
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