Guerra Rússia-Ucrânia

O rasto de destruição que a invasão russa (já) provocou em várias cidades ucranianas

A ofensiva militar russa já provocou a morte de mais de 350 civis, incluindo crianças, e um extenso rasto de destruição.

O rasto de destruição que a invasão russa (já) provocou em várias cidades ucranianas

Ao sexto dia de invasão russa, o número de vítimas não pára de aumentar e são cada vez as cidades ucranianas alvo dos ataques de Moscovo. Enquanto uma extensa coluna militar se dirige à capital Kiev, as cidades de Kharkiv e Mariupol continuam a ser fustigadas. Mas há outros focos de ataque.

Cidades que já foram alvo das tropas russas

Kiev – uma coluna militar russa está a caminho da capital ucraniana. Já esta tarde de terça-feira, dois mísseis atingiram a torre de televisão da cidade e provocaram, pelo menos, cinco mortos

Kharkiv (cidade que faz fronteira com a Rússia) – tem sido uma das cidades mais fustigadas. Os ataques com mísseis sucedem-se há vários dias e, pelo menos, dez pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas

Brovary – um ataque aéreo destruiu uma base militar

Okhtyrka – mais de 70 soldados ucranianos morreram na sequência de um ataque da artilharia russa a uma base militar

Chernihiv (cidade próxima da fronteira com a Bielorússia) – vídeos partilhados nas redes sociais mostram vários edifícios residenciais, o mercado municipal e uma escola de enfermagem totalmente destruídos

Mariupol (a segunda maior do Donbass)- a cidade portuária tem sido outras das mais fustigadas, mantendo-se sob ataques constantes. O autarca adiantou que várias mulheres e crianças morreram

Kherson – foi uma das últimas cidades a ser tomada pelas tropas russas

A ofensiva militar russa na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades, já matou mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo o balanço mais recente feito por Kiev.

A ONU deu conta de um milhão de deslocados no interior da Ucrânia e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que esta “operação militar especial” (como a designou) visa desmilitarizar o país vizinho e era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

Isso mesmo foi reafirmado, esta terça-feira, pelo ministro da Defesa russo: as Forças Armadas da Federação Russa continuarão a levar a cabo a operação militar especial até atingirem os objetivos propostos”, afirmou.

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