A delegada da Lusa na Guiné-Bissau, Isabel Marisa Serafim, indica que continuam polícias e militares nas ruas e ainda não é possível entender se se trata de um golpe de Estado. As informações sobre o que está a decorrer ainda não são corroboradas, mas a delegada indica que há pelo menos quatro feridos, um grave e dois ligeiros, na sequência do tiroteio desta terça-feira junto ao Palácio de Governo da Guiné-Bissau.
A delegada da Lusa avisa que a embaixada de Portugal já enviou um comunicado aos cidadãos portugueses para permanecerem em casa. Suspeita-se que se trata de um golpe de Estado, mas esta informação, para já, ainda não foi confirmada.
Fontes da Presidência da República da Guiné-Bissau confirmam que o chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, e o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, estarão no interior do edifício, cercado por militares.
Estes incidentes na capital guineense junto ao palácio governamental decorrem dias depois de uma remodelação do executivo, decidida pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, que foi contestada inicialmente pelo partido liderado pelo primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam. Posteriormente, o líder do Governo disse que concordava com a remodelação feita.
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