Multiplicam-se as perguntas sobre o que se passa no complexo industrial de Azovstal, na Ucrânia. Novas informações parecem indicar que, afinal, ainda há civis dentro dos túneis da fábrica, ao mesmo tempo que surgem relatos do assalto final das forças russas.
José Milhazes afirma que até a própria ONU não tem a certeza do que se passa e aponta que os cálculos feitos não batem certo com o número de pessoas que saiu. “Há uma diferença muito grande”, defende.
“Andam para ali umas centenas de pessoas que não sabemos onde estão, se vivas se mortas, se estão dentro de Azovstal ou não”, afirma.
Nuno Rogeiro revela que dentro de Azovtsal continuam militares ucranianos, mas também “meros polícias de trânsito”.
“As pessoas que sobreviveram e não foram mortas estão todas dentro de Azovstal”, afirma.
Sobre a estrutura do complexo industrial, o comentador SIC diz que foi planeada para um regime de guerra.
“É o que vemos nos filmes de ficção pós-apocalípticos, com imensas estruturas debaixo do solo. Quem não tiver o mapa, fica encurralado”, explica.
José Milhazes acrescenta que “é um sistema à prova de tudo, até de bombas atómicas”.
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