Marine Le Pen admite que, se for eleita Presidente de França, quer mudar a União Europeia por dentro, enquanto Emmanuel Macron alerta que a segunda volta das presidenciais francesas pode ser um verdadeiro referendo ao bloco comunitário.
Macron, que deseja mais integração europeia, foi a Estrasburgo deixar um sério aviso: “esta eleição é também um referendo à Europa”.
Marine Le Pen, que admite ter como exemplos, países como a Hungria e a Polónia, governados por nacionalistas acusados de violarem o Estado de Direito, defende-se das críticas de Macron.
A candidata quer, desde logo, romper com o direito europeu caso choque com a lei francesa. A mesma que pretende alterar para, por exemplo, tirar prestações sociais a cidadãos europeus.
Durante a conferência de imprensa, Le Pen foi interrompida por protestos. Uma mulher levantou uma fotografia da candidata com Putin. Os seguranças retiraram-na, arrastando-a, de imediato, mas um outro manifestante ainda questionou Le Pen sobre a proximidade dos últimos anos da candidata com o líder russo.