O Príncipe André, duque de Iorque, já não irá a julgamento nos Estados Unidos.
Há 6 anos que durava a guerra de palavras entre Virgina Giuffre e o Príncipe André: a americana acusava o filho de Isabel II de abuso sexual quando tinha apenas 17 anos, algo que o duque de York sempre negou.
Ambos pareciam determinados em levar o caso a tribunal, mas, esta terça-feira, houve fumo branco.
O Príncipe André vai fazer uma doação descrita como substancial à instituição de solidariedade liderada por Virginia Giuffre, uma organização que presta auxílio a vítimas de abuso.
O compromisso faz parte de uma declaração conjunta submetida ao tribunal de Manhattan. No documento, o príncipe diz que nunca pretendeu pôr em causa o caráter da vítima e elogia a coragem de Giuffre por lutar pelos seus direitos.
O duque lamenta ainda a sua associação e amizade com Jeffrey Epstein, milionário norte-americano que se suicidou na cadeia, em 2019, enquanto aguardava julgamento por crimes sexuais.
Por causa da polémica, em janeiro, o Príncipe André já tinha perdido todas as honras militares e cargos honoríficos.
Há menos de um mês, o duque de Iorque tinha dito que pretendia limpar o nome em tribunal.
O filho da rainha de Inglaterra dá agora um passo atrás e tenta por um ponto final num caso que manchou a família real e perturbou a Rainha, no ano em que assinala 70 anos no trono.